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MINHA HISTÓRIA

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Quem sou eu?

Me chamo Rodrigo Moraes, sou engenheiro, com MBA, Pós-graduação e  Certificação  nas áreas de conhecimento de Engenharia  /  Tecnologia.   Sou apaixonado pela minha  família,  movido a metas e desafios, até   por  isso  recebi o apelido de  G.I.JOE  no início de  minha carreira profissional, porque, como já dizia o slogan, “missão dada é missão cumprida”.
Tenho como hobby hoje a corrida, a qual eu me apaixonei e não pretendo largá-la tão cedo. Por quê digo isso? Ela me ajudou a desenvolver resiliência, aumentou ainda mais as minhas capacidades de concentração, determinação e foco! Hoje corro maratonas e ultramaratonas.
Devido a esta  paixão fiz pós-graduação  em  Nutrição Clínica Esportiva e  também  alguns cursos certificados pela (The CPD Standards Office), são eles: Keto Dietary Advisor /  Diet Planning / Sports Nutrition / Intermittent Fasting.

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Qual é o meu projeto?

Todo mundo tem a capacidade de chegar longe, apesar de não ser fácil, mas podemos!  Seja em sua vida pessoal, profissional e na corrida é a mesma coisa! E você sabe como fazer isso? Não  existe  nada mágico, isso  chama-se  MINDSET!  Nós  temos  de  simplesmente  fazer  acontecer!
No livro (Can´t hurt me, David Googins), ele  fala  que:  “Todos  temos duas pessoas, e não estou  falando que somos  loucos, mas  sim de duas vozes, a voz  da  facilidade que fala que você  já atingiu seus 90% talvez 100%!  Essa é a voz que todos adoram!  Podemos dizer que é sua MÃE!  Protegendo  você  de  tudo! Sempre   dizendo    “meu filho  tudo ficara  bem”   a outra voz é a que  queremos  manter  distância!  Que é a que fala, meu amigo você não está nem perto de  atingir seu potencial...   então  você  precisa  aumentar  essa voz que não fala   coisas agradáveis para você e atravessar o caminho, só que de um caminho para outro,  nós temos dor, sofrimento, fracasso, fracasso, fracasso, mas lá na frente um monte de luzes, e lá está o sucesso!”(SIC).
Então todos nós sabemos o caminho, mas aqui onde estamos  é muito melhor!  Porque  essa jornada que acabamos de discutir não é divertida. Então decidimos viver sempre na zona de conforto.
Tenho me esforçado em compartilhar minha experiência, trazendo informações, mostrando artigos   no intuito  de  poder   ajudar  pessoas  com  relação  a sua  saúde e de como podem otimizar a performance na corrida.

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Quando essa ideia surgiu?

Em  fevereiro  de 2017,  decidi  fazer  uma  mudança  em  minha  vida.  Eu  precisava  mudar meus  hábitos,  ter  uma  saúde  melhor,  visto  que  levava  uma vida não tanto saudável, má alimentação,  não  praticava  mais  esportes,  meus  pais   hipertensos,  eu   hipertenso,  com sobrepeso e tomava  medicações periódicas. Eu tinha uma vida pela frente com filhos e uma esposa, isso quer dizer, uma família (acho que esse é nosso bem mais precioso que é capaz de curar qualquer coisa e fazer com que pessoas se transformem). Então, decidi mudar...
Decidi optar  por um esporte  que fosse  eficaz  no  processo  de  emagrecimento e que fosse prático, a   corrida. Apesar de não ser muito simpatizante dela nessa fase, sempre  que havia corrida nos esportes que já havia   praticado, porém, abandonava.  Foi  quando  uma  pessoa que  conheci na  empresa  em que trabalho,  atualmente,  tornou-se  meu amigo (Fernando), grande pessoa e apaixonado pela corrida,  deu-me um livro  do   Dráuzio  Varella  –  Correr, acredito que a grande maioria já deva ter lido este livro, se não leu vale a leitura. Aquilo me chamou muita atenção e me inspirou para começar neste esporte.

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Por que esse projeto para minha vida?

Essa é uma pergunta interessante cuja reposta é complexa, mas vamos lá...
Primeiro de tudo, porque me traz felicidade e posso me superar todos os dias. Quando comecei a corrida, eu não pensava tão alto como maratonas e ultramaratonas, é claro. Mas acho que, na grande maioria das vezes, sempre há um bom livro para nos influenciar. Foi quando eu li Nascidos para correr (Cristopher Macdougall). O livro conta a experiência real vivida pelo autor, um jornalista com ligação íntima com o esporte. Ele tinha problemas sérios para correr. Bastavam alguns quilômetros e seus pés doíam muito. Ele procurou diversos especialistas, contudo, nada resolvia. Foi quando ele se lembrou de ter lido em uma revista sobre a tribo dos Tarahumara, no norte do México, famosa por todos os membros da tribo serem grandes corredores. Muitos deles correm mais de 100 km como se estivessem indo até a esquina. Então, decidiu ir atrás de repostas e foi ao encontro dessa tribo.
Em resumo, é uma história de superação e, logicamente, mérito ao jornalista e escritor que teve a grande habilidade de contar a sua história. Vou falar para vocês que é uma leitura memorável. Para se ter uma ideia, o livro tem quase 400 páginas e eu o devorei em 3 noites. Terminei a leitura tão empolgado, que eu resolvi me inscrever em uma maratona.
Minha primeira maratona não foi nada agradável. Quando cheguei no quilômetro (KM) 28, as dores apareceram, a energia acabando, mas fui me arrastando. Quando cheguei ao KM 33, quebrei. Minhas pernas não respondiam e fui obrigado a me arrastar até o final daquela prova. O mais interessante, cumprindo a meta que eu havia planejado, foi fazer um sub4h na primeira maratona. Apesar dar dores e da dificuldade, eu queria ir mais longe, eu queria dar saltos maiores. Foi quando, realmente, tudo começou e a low carb começou a fazer parte de minha vida.

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O que espero com esse projeto?

Busco além da felicidade, a paz interior e mais do que isso, me libertar de pensamentos negativos, planejar melhor as coisas. Na verdade, quando estou correndo, o que costumo chamar de meditação em movimento, surgem tantas ideias que eu acredito que o mundo possa ser salvo através desse esporte, pois a corrida tem o poder de transformar as pessoas. Pode apostar!
Comecei a prestar mais atenção na minha parte espiritual e passei a conversar mais com meu Deus interior. Acredito ter aberto uma nova percepção da realidade, já que consigo, hoje, identificar tudo o que estava mal dentro de mim e pude trabalhar com essas emoções, libertando muitos traumas e mágoas.
Acredito que o grande objetivo aqui é quebrar paradigmas, visto que, nesta primeira fase, tento buscar em mim mesmo o aprimoramento do bem-estar e desempenho mental e que isso tudo possa ser compartilhado e sirva de incentivo para outras pessoas. Se eu conseguir fazer com que, pelo menos uma pessoa inicie seu processo de transformação, já serei abençoado e me sentirei muito feliz.

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Como iniciei esse projeto?

Essa é fácil de responder. Fiz a inscrição para uma maratona, e não foi qualquer uma. Foi o Desafio do Rio de Janeiro (RJ) de 2019 (21K+42K). Como já dizia um grande atleta, Emil Zaptopek, que conseguiu mudar a história das corridas de média e longa distância, conhecido como “Locomotiva”. “Se você quer correr, corra uma milha. Se você quer experimentar outra vida, corra uma maratona”.
A frase acima é mais que verdadeira, apesar de até parecer loucura, mas não é, pois tudo envolve um plano, foco, determinação e disciplina. Sem treinamento não se faz uma prova. Sem determinação não se conclui uma maratona. Sem esforço não se chega a lugar algum. Sem coragem não se chega ao fim.
Uma maratona exige muito de você. É preciso de treinamento, de boa alimentação e, muitas vezes, de acompanhamento complementar. São 42,195 km, exatamente, correndo. Não dá para encarar um desafio desse sem o mínimo de preparação física, psíquica e emocional. Parece loucura, mas concluir uma corrida dessa é necessário, além todo o conjunto que já conhecemos, pernas preparadas, fôlego em dia, ter bons pensamentos e autoconfiança, pois seus próprios pensamentos podem sim te tirar da prova, além, é claro, das câimbras e bolhas. Precisamos estar confiantes em nós mesmos e em nossos pensamentos!
E sobre as dores, sim elas existem, todas elas, de uma vez só, sequenciais, espaçadas. Há para todos os gostos e, acontecem antes dos treinos, durante e depois e na prova também. Depois da prova, nem se fala, visto que subir um degrau pode ser a coisa mais difícil do mundo, assim como, descer escadas. Uma leve inclinação na rua parece ser a pior altimetria do planeta, tudo isso graças ao excesso de ácido lático e às micro lesões musculares.
No entanto, após completar uma maratona, aprendemos muita coisa. Ela nos ensina algo fundamental para nossas vidas, em que todos podemos conquistar algo que tanto desejamos, e não existe nenhuma mágica. O grande ensinamento é que temos de ter disciplina, força de vontade e, principalmente, amor no que fazemos para chegar onde queremos. E podemos chegar a simples conclusão, que não é necessário ser o melhor ou chegar antes de todos, mas apenas garantir a sua performance, o seu objetivo, respeitando todas as suas limitações. Cada um tem seu ritmo. A corrida é saúde e vida, além de ser um passo para a felicidade. Concluir uma prova dessa é uma alegria difícil de ser explicada. Só para quem a fez, isso posso garantir e pode parecer bobeira, terá vivenciado a superação de muita coisa em sua vida, pode apostar! E de sobra, você ainda, durante a prova, consegue apreciar a paisagem, as pessoas, o belo da vida e o mais importante, ajudar quem está do seu lado, seja com uma simples palavra de conforto: “não desiste, está quase acabando... você consegue”.
“A maratona é um evento carismático, pois tem de tudo. Drama, competição, camaradagem e heroísmo. Nem todo corredor pode sonhar em ser campeão olímpico, mas, todos podem sonhar em terminar uma maratona. ” (Fred Lebow).
E esse sonho, ninguém tira de nós!

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Como isso impactou a minha vida?

Quando corro, minha corrente de pensamentos, preocupações e das  expectativas divagam lentamente para   fora  da   mente,   até   deixarem   de   existir. Meus pensamentos param completamente. E  é  neste  instante que estou conectado comigo mesmo, com a natureza,   imergindo   completamente no presente , em que não   mais   existe passado e  futuro. Na ausência de informações constantes, diversos fatos acontecem. Meu cérebro está realmente livre, minhas percepções mudam, o suor escorre, o som das passadas, o qual parece tão alto e, ao mesmo tempo, silencioso, ecoa no vácuo e os batimentos fortes do coração aguçam os sentidos e me   faz  despertar.   Hoje, essa é   minha  válvula  de escape que reduz o estresse  em minha vida, equilibra minha personalidade, me satisfaz espiritualmente e me torna uma pessoa melhor.
E quem eu era ontem? Eu  era  você, que  contava  os   segundos   para   o treino acabar, que começava   amanhã, que achava   desculpas   em   qualquer incomodo   ou dor no corpo, que corria 3 horas, apesar do maldito do relógio discordar e afirmar com todos os ponteiros que tinham se passado apenas 10 minutos.

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